TELEGRAFIA SEM FIM
Onde o sonho do profundo
se adormece
E as flores do enquanto
me seduzem
Neste vento que me paira
e acontece,
O tempo do cansaço me
escurece
E das estrelas instantes
se conduzem
Geométricas e finas
linhas frias
Cadentes de sonhadas
geografias.
Ó meu cantar além dentro
de mim
Ó meu saber nos dedos o
que vejo,
Eu sei traçar a negação
do fim
No sempre que se aquece
para quem
Se cria e se inventa de
desejo.
Salette Tavares
20 Anos de Poesia
portuguesa, Círculo de Poesia Moraes Editores
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