Era uma vez uma terra
Muito distante que ficava lá lá longe
Onde o mundo terminava e
Um outro começava
Era uma vez uma terra
Onde os apaixonados
afluíam
Com visões quentes
Do novo mundo
Era uma vez uma terra
Onde os apaixonados não
viam
crias a nascer
Porém muitos viam a
dar-se à terra
Era o Paulinho a
desaparecer no rio,
Eram os enforcados, e os
envenenados
Eram os destruidores
maxilo-faciais
Era uma vez uma terra
Onde os apaixonados
cravavam
A sua força numa terra
estéril
Onde a aplicação da
alavanca deles
Era tão brava que os
remos
Do barco que comandavam
Crispavam-se na terra
Até esta se tornar em
líquido navegável
Pó/Espuma
Espuma/pó
A eterna antítese lá lá longe
Numa terra (que em muitas
vezes que era)
Onde não só o tempo não
passou como não existiu.
Só o espaço
E as fotografias do
Zambrano
Bárbara Bardas
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