Hoje
O recorde
São doze quilómetros
De percurso acidentado
Subidas e descidas
Em estrada abandonada
Em sessenta minutos
Hoje
O recorde
São doze anos
De primeiras vezes
Descidas e subidas
Em tempo presente
Em sessenta minutos
Hoje
O recorde
São doze meses
De penosas luxações
Subidas e descidas
Em espaço concreto
Em sessenta minutos
Hoje
O recorde
São tantos nódulos pernas gémeos
A contraírem-se de espasmo tanto
Em catapulta
Os nódulos a desfazerem-se
Em sessenta minutos
Em cristais de levitação
Tudo isso
A mutar-se
Em sessenta minutos
No alívio
Na leveza
Da PERCUSSÃO DO RECORDE
No RECORDE DA PRECURSÃO
Bárbara Bardas
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